Depois de passar a Ponte Salgueiro e virarmos a direita, andando mais um pouco encontramos o Mosteiro de Cucujães e entramos no Ferral, e subimos ao Couto por uma calçada e vamos descer até uma ponte medieval.
Seguimos sempre até S. João da Madeira. Bem, aí fizemos uma paragem no 8ª Avenida, onde além da Olinda comprar um chapéu, as “senhoras” fizeram uma visita de estudo aos W.C., são coisas que acontecem!!!
Seguindo viagem, passamos pela igreja Matriz indo ter às antigas instalações da Oliva, onde se passa pela Rua da Fundição, saindo de S. João pela Rua da Várzea em direcção a Arrifana, passando pela Capela de Nossa Senhora do Ó e chegamos ao Largo da Igreja.
Fomos andando até chegarmos ao IC2/N10 onde seguimos até Malaposta, onde percorremos à antiga calçada romana (mais tarde Estrada Real) até Lourosa.
Daqui passamos em Ordem, atravessamos o IC2 e seguimos por Ermil, Goda em direcção a Loureiro de Baixo, Santa Rita e chegamos a Grijó. Em Grijó fomos ao Mosteiro ter com o nosso amigo Pires. E lá se chegou ao fim da terceira etapa. Apanhamos o autocarro para Espinho e dai o comboio até casa.
Bem, nesta etapa, não vou ser tão descritiva, porque a partir de Pinheiro da Bemposta, o peregrino, já encontra as setas amarelas e a partir daí, já não há qualquer dificuldade.
Nós saímos de Estarreja em direcção a Minhoteira, ao passar em Santiais veio-nos um cheirinho a febras do Café “A Chaminé”, pois lá tivemos que parar para satisfazer a barriga.
Depois da barriga satisfeita, lá seguimos caminho pela Minhoteira até Pinheiro da Bemposta, onde junto a passagem de nível do comboio, encontramos a primeira seta amarela. Seguimos em direcção a Besteiros, passamos junta a linha do comboio seguindo o velho caminho medieval e passando a ponte do Sr. da Ponte. Fomos até Silvares e entramos em Oliveira de Azeméis pelo Almeu.
Em Oliveira de Azeméis no jardim em frente a Igreja Matriz podemos ver um marco da Xunta da Galicia com a vieira a indicar o Caminho de Santiago.
Daqui seguimos caminho até Santiago de Riba-Ul “por entre muros e antigos caminhos”. Passa-se novamente a linha do caminho-de-ferro e aparece-nos a Ponte de Salgueiro onde vai terminar a nossa etapa de hoje.
Este ano, por ser Ano Jubilar, ou Xacobeo, decidimos fazer o nosso caminho, o Caminho Português e como lema, escolhido por a Olinda, foi “…de nossa casa a Santiago de Compostela.”
Este ano também tenho a alegria de levar os meus filhos, que mostraram interesse em peregrinar e fazer o caminho.
Bem, com isto tudo temos 4 elementos novos, os meus filhos, Marta e Bruno e o Paulo e o Peixoto.
Como nem sempre é possível tirar duas semanas seguidas para fazer o trajecto a partir de casa decidimos, fazer por etapas, está programado serem 14 etapas, a partir de Aveiro até Santiago de Compostela, num total de +/- 334,3 km.
1ª Etapa Aveiro – Estarreja 25Km
Saímos de Estarreja de comboio para Aveiro, para ir ter com a Olinda e Peixoto, o Peixoto veio de Ílhavo até Aveiro a pé.
Chegamos a estação , os dois já estavam a nossa espera, depois da fotografia da praxe, seguimos em direcção a Esgueira, pela Rua Circular de Esgueira. Passamos pela ponte sobre a A25, em direcção a Qta. Do Simão, pela R. da Nossa senhora das Necessidades. Quando chegamos a Max Mat, atravessamos a EN 109 e paramos no Restaurante “O Manel”, para por um carimbo nas credenciais e tomar um cafezinho.
Seguimos caminho para Norte e logo na primeira rotunda cortamos a esquerda pela Rua da Paz, passamos pelas traseiras dos Serviços Municipalizados de Aveiro, seguimos sempre em frente, sempre pela rua da Paz até a Rua da Agra, aqui já estamos em Taboeira, no fim da Rua da Agra viramos a esquerda para a Rua da Liberdade e no fim desta viramos a direita para a Viela de Fonte. Daqui até Angeja, vamos por caminhos agrícolas em terra batida, com bonitas paisagens e com muitas sombras onde se pode descansar um pouco.
Aconselhamos as pessoas a irem com água, pois até Angeja não encontram sitio onde comprar.
Passamos por baixo da Ponte da A25 e seguimos sempre em frente, até irmos ter a ponte que passa por cima do Rio Vouga, aí é sinal que estamos em Angeja. Depois da ponte cortamos a esquerda e paramos para comer num restaurante que fica logo na primeira Rotunda, na “Casa dos Leitões”, comemos umas sandes de leitão, que nos soube muitíssimo bem e ficamos preparados para seguir caminho.
Logo que se sai da “Casa dos Leitões” corta-se para cima, a direita, pela Rua do Castilhos, de seguida pela Rua da Várzea, viramos a direita pela Viela do Abreo e depois a esquerda pela Rua da Pereira, aí encontra-se a Igreja Matriz de Angeja dedicada a Nossa senhora das Neves. Seguimos sempre em frente até ao fim da rua da pereira onde vamos encontrar a Capela de S. Sebastião de seguida temos a Esquerda a Viela do Braga, seguimos em frente e vamos cortar na próxima rua a esquerda onde vamos passar por baixo de uma ponte da EN 109, de seguida pela A 25 e, a partir daí o caminho é novamente em terra batida.
Agora passa a ser difícil de explicar, pois não há nomes de ruas, mas vou tentar…depois de passar a ponte da A25 corta-se a direita e segue-se em frente até aparecer um regueiro, aí corta-se novamente a direita sempre ao pé do regueiro até aparecer o alcatrão e estamos na Rua do Carregal, seguimos esta rua até ao fim e vamos ter a Rua do Vale onde viramos a esquerda e começamos a descer a mesma rua até chegar a Rua do Ribeiro, aí encontramos um parque infantil a direita e a nossa esquerda temos a linha do Comboio.
E aqui entra-se no percurso da BioRia e encontra-se a placa a dizer Percursos de Canelas.
A partir daqui é fácil, é só seguir as placas da BioRia até Estarreja. Se o cansaço não for muito pode andar por os vários percursos. Nós apenas fizemos o Percurso do Bocage, mas fica tudo em caminho.
E com a chegada a Estarreja terminou a 1ª etapa.
Esta noticia saiu no "Jornal de Noticias" hoje, 3 de Maio de 2009, aqui está a que saiu na edição on-line mas podem ler no JN na pagina 16.
Caminhos lusos para Santiago estão em alta
Peregrinação. São esperadas largas centenas de peregrinos portugueses em Compostela
<input ... >2009-05-03
PEDRO VILA-CHÃ
Se o ano de 2008 já havia sido generoso, com cinco mil peregrinos a trilharem os caminhos portugueses de Santiago de Compostela, os poucos meses de 2009 deixam antever que seja alcançado um novo recorde.
As razões para o sucesso dos caminhos lusos encontra-a Amaro Franco, da Associação Espaço Jacobeus (instituição responsável em Portugal pela distribuição da Credencial do Peregrino), na aposta nacional no melhoramento das condições das diversas vias até ao túmulo do Apóstolo São Tiago Maior, em Compostela.
"Após a Semana Santa, período em que se verifica grande adesão ao fenómeno da peregrinação jacobeia, este fim de semana foi eleito por mais de duas centenas de pessoas para peregrinarem, devido ao feriado de ontem (1 de Maio). No total são cerca de 250, na grande maioria deslocando-se de bicicleta", assinala Amaro Franco. Mas está prevista a chegada, hoje, de largas centenas de peregrinos portugueses à Praça do Obradoiro (Santiago de Compostela).
Os últimos anos assinalaram um grande investimento nos Caminhos. Foram desbravados alguns (por exemplo entre Guimarães e Braga) e colocada sinalética que facilita a vida aos peregrinos. "Os caminhos portuguêses são os que apresentam maior potencial, por apresentarem vários etinerários, cada vez mais indicados e com muitos pontos de apoio. Além disso, foram editados guias em várias línguas, com todo o percurso, desde o Porto e Lisboa, pois só existia de Valença até santiago", explica Amaro Franco.
Acresce a estes factores associados ao investimento nos caminhos lusos uma sobrelotação do caminho francês que, segundo Franco, "está demasiado comercializado". Apesar de ser o eleito por 90 por cento dos peregrinos, o caminho francês começa a apresentar defeitos da massificação, sendo difícil encontrar aí o espírito de peregrinação que requer silêncio e alguma solidão até.
"Nos caminhos portugueses encontra-se o espaço ideal, até porque ainda é algo inusitado para as populações residentes. Verifica-se um grande intercâmbio entre quem vai no caminho e quem vê passar", destaca Amaro Franco.
in "Jornal de Noticias" 03/05/2009
Fotos do 1º dia
Partida da estação de Estarreja às 7 horas da manhã.
O Tozé (meu marido), a Sandra e eu
dentro do comboio com destino a Porto Campanhã.
O Zé, Sandra, a Luisa,a C e eu
Chegados ao Porto fomos apanhar outro comboio para Valença
Igreja de Valença
1º Carimbo nos Passaportes do Peregrino.
São estes carimbos que nos vão dando direito a dormir nos albergues gratuitamente.
Pausa para o almoço
E aqui está o grupo completo
Em cima da esquerda para a direita está o Zé e Tozé
Em baixo da esquerda para a direita está a Luisa, eu, a C e a Sandra
Ponte de Valença - Tuy
Lado dos tugas
Lado dos galegos
Igreja de Tuy, onde não podemos entrar por se estar a realizar um casamento, mas o sacristão estava a porta para nos por os carimbos
Mais uma vez o grupo a porta da igreja, quem nos tirou esta foto foi uns portugueses que também fizeram o Caminho, nunca mais os vimos, até que um dia destes um deles me enviou um mail, devido a umas fotos que eu enviei para o Portal do Peregrino, é o bom do caminho, são as amizades que fazemos e a partir daqui começa o nossso Caminho.
Ponte das Febres
Albergue de Porriño
E aqui estão estes meninos, já de baninho tomado, e nós também...fomos comprar uma comidinha e fomos para o albergue comer.
E aqui está o Zé a lavar a loiça que sujamos, porque todo o peregrino deve deixar o albergue limpo, tal qual o encontrou. Nos albergeues dão.nos uma cama, e água quente, alguns com lavandaria (este tinha). Não é nenhum Hotel de *****, mas é muito bom depois de um dia de caminhada ter-mos isto a nossa disposição, o minímo que se pede é que se deixe o albergue limpo e uma contribuição no minimo de 3€.
Que mais querem???
Amanhã é outro dia...
Caldas de Rei - Teo
Ora aqui estamos nós a lavar os pézinhos antes de seguir caminho
Noite escura, ainda não se via ninguém na rua, mas a madrugada já estava quente
Aqui já estava a amanhecer. Ver o amanhecer no meio de bosques é uma coisa...encantadora!!!!
Paragem para um breve descanso
Mais outro descanso...
Aqui já se vê Padron ao fundo...
e, aqui estamos nós a descansar mais um pouco na casa de...não sei quem...
Padron, foi nesta alameda que comemos, numa esplanada lá no fundo por baixo dos plátanos e também onde dormimos uma soneca a tarde nos bancos de pedra.
Aqui está a pedra (padron) onde amarraram a barca com o corpo de Santiago. Dizem os de Padron que os restos de Santiago estão ali...
Fachada da Fundação Camilo José Cela
Aqui, mais uma paragem, pois as gentes locais são muito simpáticas e deram-nos água e fruta.
Aspecto de uma aldeia
São tão engraçadas estas ruelas...
Santuário Mariano da Esclavitude as suas torres são idênticas as da Catederal de Santiago de Compostela, mas em ponto pequeno.
Mais um incêndio
e já perto do albergue de Teo
Quinto dia de Caminho
Teo - Santiago de Compostela
Aqui estamos nós fresquinhos a saída do Albergue de Teo
Pois é hoje que vamos chegar a Santiago de Compostela
Aqui estou eu com o meu marido e eu de chinelas novas, dois nºs. acima do que eu calço...
Aqui, é onde se avista pela primeira vez a Catederal de Compostela
E como o caminho se faz com pão e vinho, nós, em gesto simbolico, comemos um pouco de pão e bebemos um pouco de vinho.
Pois o Zé, o nosso Mentor, teve o cuidado de guardar do jantar da noite anterior...
Aqui está o Batedor...
Eu
a Luisa
E CHEGAMOS A SANTIAGO DE COMPOSTELA
Aqui estamos nós na Porta da Faxeira onde me deixaram de doer os pés e as bolhas, etc...
A Porta da Feixeira é a entrada do Caminho Português
Fomos pela Rua do Franco...
...até a Prça das Praterias
onde em gesto simbolico lavamos as mãos, pois outrora era aqui que os peregrinos se lavavam antes de entrar na Catederal
Aqui estamos na Praça do Obradoiro. Nós estamos virados para a Catederal, atrás de nós fica o Paço de Raxoi, sede do Ayuntamento e Presidencia de la Xunta de Galicia, ainda se vê um pouco ao fundo o Hotel dos Reis Católicos e do outro lado que não se vê na foto, portanto do lado onde eu estava a tirar a foto é o Colégio S. Jerónimo onde funciona a reitoria da Universidade de Compostela.
Altar da Catederal
Luisa a por a mão na árvore de Gizé
Tozé
Zé a dar as trés "cabeçadas" na cabeça do Mestre Mateo
Junto a Porta Sagrada
Esta porta foi por onde entrou os restos mortais de Santiago. Só é aberta no ano de Jacobeu, que é quando o dia de santiago calaha a um Domingo.
Oficina do Peregrino
A carimbarem o meu passaporte e é neste momento que serecebe a Compostela
O Tozé a receber a Compostela, é nesta altura que nós nos tornamos Peregrinos de Santiago de Compostela.
O cansaço do fim do Caminho
mas há sempre tempo para beber umas "cañas"
A ida para o Seminário
Um pequeno descanso
A partida para a noite...
Jantamos umas tapas
...e como aquele bar fechou fomos para outro...mas o cansaço era muito e resolvemos ir dormir...
...para esta maravilhosa suite
este foi o nosso quarto, um banco de pedra em frente a estação.
Albergue de Peregrinos de S. Pedro de Rates
Albergue de Peregrinos de S. Pedro de Rates
Caminho de Santiago de Compostela
Caminho de Santiago de Compostela
Há muitas maneiras de apanhar moscas
Há muitas maneiras de apanhar moscas
meia bota, bota e meia
Trilhos com Alma
Camina Y Revienta
Catedral de Santiago de Compostela
Os Marrões do BTT
Os blogs do meu filho
Blogs dos mais novos